quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Deus é cada um de nós e o todo

Somos divinos, só que nos esquecemos disso.
Somos deuses, só que pouca gente sequer admite a possibilidade de discutir a respeito.
Talvez mudando para dEUs, ao invés de DeuS fique mais evidente o quero dizer. Minha tendência é chamá-lo de “aquilo que é”.
O dEUs Cristão é uma criação humana e reflete um aspecto da humanidade que o criou.
Nossas mentes não tem a capacidade de abarcar aquilo que é. Ela nem consegue viver no presente. Vive dependente de um passado que já deixou de existir ou na esperança de um futuro que ainda não aconteceu. No aqui e agora, nunca!
A mente serve para certo tipo de atividades: pensar é uma delas. Fazer contas, planejar, etc., são outras. Querer usar a mente para entender algo que está fora das funções para a qual ela serve, é como querer usar uma borracha para apagar uma nuvem no céu. Não funciona!
Aquilo que é não pode, definitivamente ser compreendido com a mente, ou a cabeça, se assim ficar mais fácil de entender.
Não tem jeito de nos separarmos daquilo que é o tudo e o todo.
Os conceitos de alto e baixo, certo e errado só existem em relação a um determinado ponto de referência.
A bíblia é só um livro que conta umas certas histórias, escritas em um certo período, por pessoas que tinham um tipo de percepção de uns pedaços de alguns acontecimentos ocorridos em uma pequena parte deste pequeno planeta com uma linguagem bem confusa e muitas vezes sem nexo criando com isto um certo tipo de mistério e manipulada por pessoas que sabiam muito bem o que estavam fazendo para influenciar um certo tipo de pessoas. Com uma redação tão confusa como o que escrevi acima, acrescida de um sistema de indexação para facilitar a leitura, já que é quase que completamente sem nexo.
Parece-se mesmo com o relato de uma criança a respeito de fatos que ouviu dizer.
Um peixe não percebe a natureza da água a não ser quando sai dela. Será que a mente pode entender isto do qual faz parte?
Bom e daí, qual a saída?
Alguns caras, que teimamos em chamar de místicos, encontraram um ‘jeito’ de experienciarem dEUs:

Sentando quietinho, observando a própria respiração e os pensamentos.

Dançando em círculos.

Cantando mantras.

Usando o próprio sexo.

Tocando tambores.

Postando-se de cabeça para baixo ou correndo em uma maratona.

Enfim fazendo ‘algo’ que não estivesse diretamente ligado ao uso da ‘caixinha pensante’.
Acho ótimo vocês terem interesse neste tema, lendo este texto até aqui.
Adoraria vê-los saindo de suas mentes, para entrarem em contato com outras realidades.
Se permiti que ‘aquilo que é’ esbarrar em mim algumas vêzes, é por que me dispuz a ir além dos limites de minha mente.
Se vocês estiverem interessados em experienciar o inexperienciado, entrem em contato com vocês mesmos. Ou comigo…

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