quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Dra. x Adriane Galisteu

Dra. x Adriane Galisteu - Crônica: Arnaldo Jabor

Será que a opinião pública está tão interessada assim na visão que Narcisa Tamborindeguy ou Adriane Galisteu têm da vida?

A julgar pelo espaço que a mídia dedica a esse tipo de formador (?????) de opinião, o Brasil virou um imenso Castelo de Caras. Adriane Galisteu, após o seu casamento relâmpago, falou às páginas amarelas de “Veja” e deu aula magna de insensibilidade, egoísmo e… sinceridade!

Estranha mistura, mas a moça tem razão quando se diz sincera. Ela não engana, revela-se de corpo (e que corpo!) inteiro, e o retrato que aparece é assustador!

Adriane teve uma infância atribulada, perdeu o pai aos 15 anos, ainda pobre, e um irmão com AIDS quando já não era tão pobre. “Eu não tinha um tostão, não tinha dinheiro para comprar um pastel. Meu irmão estava doente. Minha mãe ganhava 190 reais do INSS, meu pai já tinha morrido. Eu sustentava todo mundo e não tinha poupança alguma”.

Peço licença a Adriane, mas vou falar de outra infância triste de mulher, a de Rosa Célia Barbosa. Seu perfil - admirável - surgiu em recente reportagem da “Vejinha” sobre os melhores médicos do Rio de Janeiro. Alagoana, pequena, 1m50cm, começou a sua odisséia aos sete anos. Largada num orfanato em Botafogo, Rosa Célia chorou durante meses. “Toda a mulher de saia eu achava que era a minha mãe que vinha me buscar. Depois de um tempo, desisti.”.

Voltemos a Adriane Galisteu. Ela é rica, bem sucedida, e “nem na metade da escada ainda”. A escada, não deixa de ser uma boa imagem para alguém que - como uma verdadeira Scarlet O´Hara de tempos neoliberais (muito mais neo que liberais) - resolveu que nunca mais vai passar fome. Até aí, tudo bem; mas é desconcertante ver como o sofrimento pode levar à total insensibilidade.

Pergunta da repórter a Adriane se ela faria algo para o bem do outro: “Para o bem do outro? Não, só faço pelo meu bem. Essa coisa de dar sem cobrar, dar sem pedir, não existe. Depois, você acaba jogando isso na cara do outro.”

“Você nunca cede, então?” “Cedo, claro que cedo. Já cedi em coisas que não afetam a minha vida. Ele gosta de dormir em lençol de linho e eu gosto de dormir em lençol de seda. Aí dá para ceder…”

Rosa Célia fez vestibular de medicina quando morava de favor num quartinho e trabalhava para manter-se. Formou-se e resolveu dedicar-se à cardiologia neonatal e infantil, quando trabalhava no Hospital da Lagoa. Sem saber inglês, meteu na cabeça que teria que estudar no National Heart Hospital, em Londres, com Jane Sommerville, a maior especialista mundial no assunto.

Estudou inglês e conseguiu uma bolsa e uma carta da Dra. Sommerville. Em Londres, era gozada pelos colegas ingleses por causa de seu inglês jeca. Ganhou o respeito geral quando acertou um diagnóstico difícil numa paciente escocesa, após examiná-la por oito horas seguidas. “Ela falava um inglês ainda pior do que o meu”, lembra Rosa Célia divertida.

Adriane Galisteu está rica, mas não confia em ninguém, salvo na mãe. Nem nos amigos.

Vejam: “Eu não posso sair confiando nas pessoas”. Não tenho motorista, nem segurança, por isso mesmo. É mais gente para te trair. Eu confio mais nos bichos do que nas pessoas. Ainda existem pessoas que acham que eu tenho amnésia. Muitas das que convivem comigo hoje já me viraram a
cara quando estava por baixo. Mas você pensa que eu as trato mal? Trato com a maior naturalidade. Porque elas podem até me usar, mas eu vou usá-las também. “É uma troca.”

De Londres, Rosa Célia iria direto para Houston, nos Estados Unidos. Fora escolhida e convidada para a Meca da cardiologia mundial. Futuro brilhante aaguardava. Uma gravidez inesperada atrapalhou o sonho. Pediu 24 horas para pensar e optou pelo filho, voltando ao Rio de Janeiro. Reassumiu seu cargo no Hospital da Lagoa e abriu consultório. Mas todo ano viaja para estudar. Passa no mínimo um mês no Children´s Hospital, em Boston, trabalhando 12 horas por dia.

“Você gosta de dinheiro, (Adriane)?” “Adoro dinheiro e detesto hipocrisia”. Gasto, gosto de gastar, gosto de não fazer conta, de viajar de primeira classe. Tem gente que fala: esse dinheiro que ganhei eu vou doar… O meu eu não dôo não. O meu eu dôo é para a minha conta. Eu adoro fazer o bem, mas também tenho minhas prioridades: minha casa, minha família. Primeiro vou ajudar quem está mais próximo. “Mas faço minhas campanhas beneficentes.“

Rosa Célia atualmente chefia um sofisticadíssimo centro cardiológico, o Pró-Cardíaco. Lá são tratados casos limite, histórias tristes. O hospital é privado e caríssimo, mas ela achou um jeito de operar ali crianças sem posses. Criou uma ONG, passa o chapéu, fala com amigos e com empresários. O seu Projeto Pró-Criança já atendeu mais de 500, e 120 foram operadas. Sonhei a vida inteira e fiz. Não importou ser pobre, mulher, baixinha, alagoana. Eu fiz.”

Voltemos a Adriane Galisteu e esbarraremos, brutalmente, na frustração. Já tive vontade de viajar e não podia. Queria ter um carro e não tinha. Queria ter feito uma faculdade e não tive Dinheiro. Não que eu sinta falta de livros, porque livro a gente compra na esquina, e conhecimento a gente adquire na vida. Eu sinto falta é de contar para os amigos essas histórias que todo mundo tem, do tempo da faculdade.

Duas vidas, dois perfis fora da normalidade, matéria-prima para os órgãos de imprensa.

Mas qual é a mais valorizada pela mídia hoje em dia?

É fácil constatar e chegar à conclusão de que há algo muito errado com a nossa sociedade. Pode ser até que o leitor tenha interesse mórbido em saber o que as louras e morenas burras ou muito espertas andam fazendo, mas a mídia não deve limitar-se a refletir e a conformar-se com a mediocridade, o vazio, o oportunismo e a falta de ética. Os órgãos de imprensa devem ter um papel transformador na sociedade e, nesse sentido, estaríamos melhor servidos se houvesse mais Rosas Célias nos jornais, nas revistas e TVs que nos cercam.

Voltando ao Castelo de Caras, as belas Adrianes, Narcisas, Lucianas, Suzanas ou Carlas, certamente encontrarão lá um espelho mágico… Se for mesmo mágico dirá que Rosa Célia é mais bela do que todas vocês.

(Se você gostou, caro Amigo, divulgue. Vamos multiplicar e fazer a nossa parte num programa de Fome Zero de Cultura.)

E o que o Arnaldo Jabor só perguntou de forma sutil, quero perguntar sem rodeios:

- Onde é que você se enquadra? Você é uma Adriane Galisteu ou uma Dra. Rosa Célia?

Você reclama do calor, quando os céus estão sem nuvens e o Sol cumpre seu papel de iluminar e aquecer?

E também do bolor provocado pela humidade natural dos trópicos e da falta de Sol para poder bronzear-se?

Você é daquele/as que não dão nenhuma ajuda a alguém que bate à sua porta, senão ‘daqui uns dias tem uma fila de pedintes me incomodando toda hora!’?

Você é do tipo que ‘cola’ na traseira do fusquinha com seu carrão importado, exercitando seu poder de estar em um carro maior e mais potente, obrigando-o a sair para o acostamento, em uma estrada de pista única, para que você possa colocar a vida do outro em risco, ao ultrapassá-lo e resmunga de sua vagareza?

Você é daquelas/es que ‘torcem o nariz’ quando passam ao lado do desabrigado, que gostaria de poder tomado uma ducha há um mês atrás e só se molha quando chove, ou quando é ‘banhado’ por aquela água empoçada do lado do meio-fio, atirada pelas rodas de um veículo em disparada?

Você é do tipo que vai à igreja aos domingos e que sai de lá dando ponta-pés no cachorro sarnento e faminto que te aborda pedindo um pedaço de seu hamburger duplo?

Ou você é alguém que escreve cartas aos políticos, exigindo que eles cumpram seus papéis?

Que discute a exploração econômica em um país como o nosso e que procura compreender as causas da pedofilia, provocada por uma sociedade de dupla-moral, criada por um cristianismo hipócrita?

Quem é você: uma Adriane Galisteu ou uma Dra. Rosa Célia?

A foto acima é da capa do livro COLEÇÃO GENTE — Rosa Célia Barbosa publicado pela Editora Rio

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Abraçar faz bem!

A ação 'abraços de graça'. Uma atitude que inspira!
(música dos sick puppies)

A iniciativa é tocante e inspiradora.
O vídeo é melhor que todas as palavras.
Todos nós precisamos de carinho...

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Deus é cada um de nós e o todo

Somos divinos, só que nos esquecemos disso.
Somos deuses, só que pouca gente sequer admite a possibilidade de discutir a respeito.
Talvez mudando para dEUs, ao invés de DeuS fique mais evidente o quero dizer. Minha tendência é chamá-lo de “aquilo que é”.
O dEUs Cristão é uma criação humana e reflete um aspecto da humanidade que o criou.
Nossas mentes não tem a capacidade de abarcar aquilo que é. Ela nem consegue viver no presente. Vive dependente de um passado que já deixou de existir ou na esperança de um futuro que ainda não aconteceu. No aqui e agora, nunca!
A mente serve para certo tipo de atividades: pensar é uma delas. Fazer contas, planejar, etc., são outras. Querer usar a mente para entender algo que está fora das funções para a qual ela serve, é como querer usar uma borracha para apagar uma nuvem no céu. Não funciona!
Aquilo que é não pode, definitivamente ser compreendido com a mente, ou a cabeça, se assim ficar mais fácil de entender.
Não tem jeito de nos separarmos daquilo que é o tudo e o todo.
Os conceitos de alto e baixo, certo e errado só existem em relação a um determinado ponto de referência.
A bíblia é só um livro que conta umas certas histórias, escritas em um certo período, por pessoas que tinham um tipo de percepção de uns pedaços de alguns acontecimentos ocorridos em uma pequena parte deste pequeno planeta com uma linguagem bem confusa e muitas vezes sem nexo criando com isto um certo tipo de mistério e manipulada por pessoas que sabiam muito bem o que estavam fazendo para influenciar um certo tipo de pessoas. Com uma redação tão confusa como o que escrevi acima, acrescida de um sistema de indexação para facilitar a leitura, já que é quase que completamente sem nexo.
Parece-se mesmo com o relato de uma criança a respeito de fatos que ouviu dizer.
Um peixe não percebe a natureza da água a não ser quando sai dela. Será que a mente pode entender isto do qual faz parte?
Bom e daí, qual a saída?
Alguns caras, que teimamos em chamar de místicos, encontraram um ‘jeito’ de experienciarem dEUs:

Sentando quietinho, observando a própria respiração e os pensamentos.

Dançando em círculos.

Cantando mantras.

Usando o próprio sexo.

Tocando tambores.

Postando-se de cabeça para baixo ou correndo em uma maratona.

Enfim fazendo ‘algo’ que não estivesse diretamente ligado ao uso da ‘caixinha pensante’.
Acho ótimo vocês terem interesse neste tema, lendo este texto até aqui.
Adoraria vê-los saindo de suas mentes, para entrarem em contato com outras realidades.
Se permiti que ‘aquilo que é’ esbarrar em mim algumas vêzes, é por que me dispuz a ir além dos limites de minha mente.
Se vocês estiverem interessados em experienciar o inexperienciado, entrem em contato com vocês mesmos. Ou comigo…

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Ah! dEUs!!!

há DeuS ou dEUs?
Aparentemente mais EUs que ELE.
E quanto mais EU, menos Deus.
E a destruição continua…
A luta pelo poder.
A agonia da moral.
O sufoco do ar seco.
A queimada escaldante.
O desmatador ignorante.
O prefeito inoperante.
Vamos ter que virar árvores,
para inalarmos gás carbônico
e gerarmos oxigênio
Assim morreremos azuis e
do verde ficará só a lembrança…
Mas se não estivermos mais aqui,
nem dEUs poderá apreciar o que sobrou…

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Fé!

Fé é indispensável?

Este texto foi publicado originalmente no Orkut, como resposta a um tópico: Fé é indispensável?
O linque da discussão está aqui. Minhas contribuições à discussão desapareceram, pois tive que eliminar o perfil, com o qual participei das discusões, já que o Orkut, na época falhou na recuperação de minha senha.

A questão é contundente.
As respostas: algumas claras, outras confusas.
Eu teria perguntado: precisamos das religiões? De padres, pastores, aiatolás, rabinos e outros que abusaram dessa necessidade humana de se “re-ligar” fazendo dela um negócio?
A meu ver, criamos um DeuS (excelente imagem, Frederico!) à nossa imagem e semelhança.
E por causa das inúmeras faces que temos, de nossas visões limitadas, dentro de nosso pequeno-grande EU, este DeuS é individual para cada um de nós. Como o vemos, ele é…
Gostei também da colocação do Rogério de que somente 30% da população mundial é cristã. Precisamos de uma nova cruzada! Temos que converter os infiéis!
E adoro ver a cara de espanto dos crentes de Bíblia debaixo do braço que vem até minha porta para me “salvar”, quando digo a eles que eles também são divinos! Que eles/as também são deuses! Isso não serve para o manequim!!!
O mais engraçado é que poucas pessoas falam da arrogância de qualquer “detentor da verdade”. Tipo: "só Jesus Salva!"
E o que fizeram Buddha, Krishna, Mahavira, Lao Tzu, Confúcio, Sócrates, Osho e outros iluminados para merecerem tanto desprezo?
Eu digo: apego a uma tábua de salvação qualquer. Falta de conhecimento da história espiritual da humanidade. Falta de maturidade, de experiência de vida...
E acima de tudo: muita arrogância, intolerância, etc…
Não sou nem ateu, nem crente. Pode?
Experimentei ‘algo’ que quando permiti, me proporcionou muito prazer, uma expansão dos sentidos que geralmente só as drogas químicas proporcionam.
Por isto não ‘creio’, nem ‘descreio’.
Descobri um outro ‘jeito’: sei…

E quando se sabe, não tem como mudar de opinião, já que não é uma opinião. Faz parte de mim, assim com respirar e ter ossos, que com a maturidade chegando dóem...

E estas experiências, momentos de êxtase, satori ou samadhi, como se diz na Índia, não tem como descrever. Não tem como transferir…
Não cabe em nenhum livro, nem é minha realidade atual…
Já dancei com ‘algo’ que me elevou aos ‘céus’ e ao mesmo tempo, sentia meus pés bem firmes no chão.
Por isto gosto muito da expressão dos Sufis: La ilaha illa ‘llah, que eu resumo assim: só existe deus. Só deus é!
Detalhes? Leia outros artigos meus...

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Você sabe?

Você pensa que sabe quem eu sou,
Eu penso saber quem você é.
Você não sabe que não sabe,
Eu também não.
Vivo uma vida de ilusão,
Não sei de onde vim,
Não sei para onde vou.
Se você me pergunta,
Digo que sei,
Na verdade, sei não.
Admitir? Nunca!

Sou temeroso,
Medroso,
Mentido.

Sou cabeção,
Duro de roer,
Convencido.

Acredito no que nem conheço,
Sem ter visto, nem ouvido,
Só por que me disseram…
Me disseram tantas vêzes…
Que passei a acreditar…

Em gente que eu nunca vi,
Em deuses que nunca senti,
Em pessoas, que também
Nunca viram, ou sentiram
Que aprenderam de ouvido
Ou de leituras em livros
Chamados de sagrados
Ou mesmo divinos.
Escritos por quem nunca viu
Só de ouvir dizer…

Lendas e mitos
Milagres e regras
Criados e criadas
Nas trevas da ignorância
Nas cavernas do medo
Em momentos de angústia
Sem explicação

Sou divino e mortal
Não acredito em mim
Sou um ser humano
Credor de mentiras
Criadas para me dominar
Por pessoas astutas
Sabedores, sim senhor!
Do que faziam…
Para me criar em medo
Escuridão e ignorância
Para fazerem de mim
Um fantoche,
Ovelha-Gente

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Viva a vida!

Viva a vida antes que ela acabe!
Tem gente por aí que não vive: vegeta!
Vive sem opinião, sem coragem, sem atitude!
Vive por viver… por não ter coragem de acabar com a miséria em que vive!
Vive no mínimo… para não ser incomodado, para não aparecer, para ser ninguém!
Vive às custas dos outros! Às custas de quem faz. Às custas de quem acontece!
Vive adorando deuses inexistentes… Idolatrando artistas globais.
Amando ao próximo mais que a si mesmo! Na esperança ridícula de ser amado em troca…
Sendo
“under dogs” e levando os ponta-pés na bunda bem posicionada.
Gente que reclama de tudo!

E que prefere tomar coca-cola, que misturar água com limão e açúcar…
Que prefere economizar nas vogais e consoantes em canais de “chat” que se expor num encontro real.
Que nunca quer arriscar nada!
É gente assim que geralmente morre frustrada! Com a boca escancarada!
E se você quer deixar de viver assim…
Arrisque mais!
Ame mais!
Toque mais!
Dance mais!
Mergulhe mais fundo!
No suco da vida!
No fogo da coragem!
No vento da alegria!
Na dança da amizade!
Ame!
Grite!
Exponha-se!
Dê palpite!
Cometa erros! e aprenda deles…

Infeccione-se por este vírus vital: VIVA A VIDA!

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