quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Apóie-me! [Stand by me]



Apóie-me! [Stand by me]

Fraternidade musical
exemplo de cooperação global
inspiração de carinho
tocou as cordas de meu coração
embalou-me em direção à minha rede
acariciado
amado
globalizado
sem ser alienado



Se você gosta de música planetária (world), então você pode participar de um banquete com Mark Johnson e Jonathan Wall Tocando pela Mudança: Paz Através da Música, um filme premiado no 7º Filme Festival de Tribeca. Não é realmente um documentário, mas um filme de um concerto global, gravado nas ruas de Nova Orleans, Barcelona, África do Sul, Tibete ou em outros locais, realizado pelos produtores (Johnson é um engenheiro de som e produtor premiado) ao viajarem através do globo, encontrando músicos para gravar versões de "Stand By Me" [Apóie-me] e de "One World" [Mundo Único] do Bob Marley sem que nenhum dos músicos tenham se encontrado pessoalmente. O propósito do projeto que levou à formação de uma fundação para ajudar pessoas pobres nos locais visitados é de mostrar como a música pode unir as pessoas, independentemente de suas diferenças culturais. O projeto foi executado com o par gravando e filmando estes músicos num estilo de guerrilha, depois editando-o para criar um "vídeo musical" nunca-visto-antes, destes músicos fantásticos tocando juntos estas músicas inspiradoras, assim como fazendo sua própria música.


Original text: If you're a fan of world music, then you're in for a treat with Mark Johnson and Jonathan Walls' Playing for Change: Peace Through Music, a film that premiered at the 7th Annual Tribeca Film Festival. It isn't really a documentary as much as a global concert film, recorded on the streets of New Orleans, Barcelona, South Africa, Tibet and elsewhere, as the filmmakers (Johnson being an award-winning engineer and producer) traveled across the globe, finding musicians to record tracks on versions of "Stand By Me" and Bob Marley's "One World" without any of the individual musicians ever having met each other. The purpose of the project which led to the formation of a foundation to help impoverished people in the areas visited is to show how music brings people together regardless of their cultural differences. The project had the duo recording and filming these diverse musicians guerilla style, then editing the film together to create an amazing never-before-seen "music video" of these amazing musicians playing together on these inspirational songs, as well as playing their own music.

Fonte: http://www.flixxy.com/peace-through-music-hidef.htm
Inspirado através da indicação do Vilmar Sidnei Demamam Berna,
do http://br.groups.yahoo.com/group/rebiacentrooeste

Mais a respeito: www.playingforchange.com

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Somos donos dos nossos atos?

O texto abaixo, atribuído a Mário Quintana,
chegou até a mim através do Orkut:

"Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engailoados,
sentimentos são pássaros em vôo."

Meu comentário:

Tadinho do Mário Quintana, nunca meditou,
nem aprendeu a conhecer os próprios sentimentos...
Caso contrário não escreveria uma besteira destas.

Destrincho a confusão deste texto dele assim:

Se não somos donos de nossos sentimentos,
é impossível sermos donos de nossos atos.
O sentimento de culpa é um dos mais explorados
pelas religiões para manter as pessos subjugadas
na ignorância de si mesmos.

Quem conhece os próprios sentimentos e aprendeu
a observá-los sem se identificar com eles, conhece
uma liberdade interior incomparável.

Por isto ninguém pode ser 'culpado' por sentir algo,
a única 'culpa' que conheço, se é que ela de fato existe,
é a de não demonstrarmos com autenticidade nossos sentimentos
e se fazemos algo 'culpável' é por pura ignorância de nós mesmos.

Quando
cultivamos a autenticidade, nossos sentimentos entram em
sincronicidade com nossos atos. Deixamos a divisão interior para
quem prefere pautar-se por mandamentos criados por mentes maquiavélicas.
Nossos atos só 'são pássaros engaiolados' se agirmos impulsionados pelos
sentimentos que desconhecemos.