quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O problema não é meu!



Vídeo que apresenta as dificuldades dos membros de
uma corporação em assumir responsabilidades.

Tem muito pouca semelhança com uma mentalidade
reinante em Pindorama...

E para que fique o registro:

Numa Cidade Muito Longe...

Marcelo D2

Composição: Marcelo D2 / Leandro Sapucahy

É isso aí D2... o momento é de caos
A população tá bolada, muito bolada

Eu também tô bolado parceiro...

Numa cidade muito longe
Muito longe daqui
Que tem problemas que parecem
Os problemas daqui
Que tem favelas que parecem
As favelas daqui

Existem homens maus
Sem alma e sem coração
Existem homens da lei
Com determinação
Mas o momento é de caos
Porque a população
Na brincadeira sinistra
De polícia e ladrão
Não sabe ao certo quem é
Quem é herói ou vilão
Não sabe ao certo quem vai
Quem vem na contramão
É... não sabe ao certo quem é
Quem é herói ou vilão
Não sabe ao certo quem vai
Quem vem na contramão

Porque tem homem mau
Que vira homem bom
Porque tem homem mau
Que vira homem bom
Quando ele compra o remédio
Quando ele banca o feijão
Quando ele tira pra dar
Quando ele dá proteção

Porque tem homem da lei
Que vira homem mau
Porque tem homem da lei
Que vira homem mau
Quando ele vem pra atirar
Quando ele caga no pau
Quando ele vem pra salvar
E sai matando geral

É parceiro...
E aí é que a chapa esquenta
É nessa hora que a gente vê quem é fiel
Mas tanto lá como cá
Ladrão que rouba ladrão
Não tem acerto ou pedido
Errou, errou...
Errou, não tem perdão
Quem fala muito é X-9
E desses a gente tem de montão
Mas o X do problema
Está na corrupção
Um dia, o bicho pegou
O couro comeu
Polícia e bandido bateram de frente,
E aí meu cumpadre
Aí tu sabe
Aí foi chapa quente, chapa quente...

Bateu de frente
Um bandido e um
Sub-tenente lá do batalhão
Foi tiro de lá e de cá
Balas perdidas no ar
Até que o silêncio gritou
Dois corpos no chão, que azar
Feridos na mesma ambulância
Uma dor de matar
Mesmo mantendo a distância
Não deu pra calar

Polícia e bandido trocaram farpas
Farpas que pareciam balas
E o bandido falou:
Você levou tanto dinheiro meu
Agora vem querendo me prender
E eu te avisei você não se escondeu
Deu no que deu
E a gente tá aqui
Pedindo a Deus pro corpo resistir
Será que ele tá afim de ouvir?
Você tem tanta bazuca,
Pistola, fuzil e granada
Me diz pra que tu
Tem tanta munição?

É que além de vocês
Nós ainda enfrenta
Um outro comando, outra facção
Que só tem alemão sanguinário
Um bando de otário
Marrento, querendo mandar
Por isso que eu tô bolado assim
Eu também tô bolado sim
É que o judiciário tá todo comprado
E o legislativo tá financiado
E o pobre operário
Que joga seu voto no lixo
Não sei se por raiva
Ou só por capricho
Coloca a culpa de tudo
Nos homens do camburão
Eles colocam a culpa de tudo
Na população

{E o bandido...}
E se eu morrer vem outro em meu lugar
{Polícia...}
E se eu morrer vão me condecorar
E se eu morrer será que vão chorar?
E se eu morrer será que vão lembrar?
E se eu morrer... {já era}
E se eu morrer...
E se eu morrer... {foi!}
E se eu morrer...

Chega de ser sub-ju'l'gado
Sub-traído, sub-bandido de um sub-lugar
Sub-tenente de um sub-país,
Sub-infeliz, sub-infeliz.....

LaiálaiálaiálaiálaiáLaiálaiá

Sub-julgado, sub-traído,
Sub-bandido de um sub-lugar,
Sub-tenente de um sub-país,
Sub-infeliz...

Mas essa história
Eu volto a repetir

Aconteceu numa cidade
Muito longe daqui
Numa cidade muito longe
Muito longe daqui
Que tem favelas que parecem
As favelas daqui
Que tem problemas que parecem
Os problemas daqui
Daqui
Daqui
Daqui

É isso aí Sapucahy..
Polícia ou bandido?
Vai saber, né?

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Legenda para quem não ouve, mas se emociona

A matéria publicada pelo site Envolverde a respeito da falta de legendas na televisão brasileira, para os filmes e emissões em Português, chamou minha atenção e resolvi apoiar a campanha.

Há mais de 25 anos, na Alemanha existem recursos, como a linguagem de sinais e as legendas para auxiliar às pessoas que não tem condições de ouvir a assistirem programas de TV.

Aqui no Brasil isto não existe.
Legendas só existem para os filmes na língua estrangeira.
Eu, pessoalmente, só assisto filmes em DVD e na língua original. Mesmo que eu não entenda o que é falado. As dublagens nacionais tiram muito do valor emocional traduzido pelo ator em sua própria língua materna. Geralmente o dublador nacional e de forma geral, os atores nacionais não conseguem transportar para a tela, emoções que possam prender minha atenção. Eles me aborrecem mais que divertem.
Muitas vêzes seus olhos estão mortos, sem expressão nenhuma e só vejo uma boca repetindo um texto aprendido. Muito chato!

Mas vamos ao que interessa. Eu já contribuí com minha assinatura. Agora só falta você assinar também.
Acesse o Legenda Nacional e dê seu apoio a este movimento de inclusão social.